sábado, 24 de julho de 2010

A Lua e eu


Discreta, tímida, desconfiada. Sempre esteve a Lua a guardar minhas noites. Minhas longas e amarguradas noites de saudade. Do lado de fora do meu quarto, no lugar mais alto que meus olhos podem ver, brilha ela, observando pelo espaço aberto na janela os meus roncos e mexidas no colchão.
A Lua, somente a lua sabe o mais guardado dos meus segredos. Sabe porque nela eu posso confiar. O seu brilho não trai nem mesmo o mais ingrato de seus companheiros.
A Lua. Brilha pra mim, brilha pra você. Brilha pra quem quer seu brilho.
Eu preciso da Lua. É verdade, sem a Lua eu não vivo. Os seus fracos feixes de luz já me guiaram por muitos caminhos, sem esse "fracos feixes" eu teria me tropeçado e quem sabe, nunca ter chegado ao meu destino.
Obrigado Lua, que lá do alto onde reinas absoluta, enxuga as gotas que insistem em cair dos meus olhos, beijar minha face e pingar no chão.
A Lua e eu. O amor que poeta algum escreveu.

Samuel Mendonça

2 comentários:

  1. Nossa Samuh, não sabia que vc escrevia também. Meu amiigo mais lindo. Te adoro muito, parabéns por esse dom. beijaao. -*

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  2. Primo, que palavras lindas!
    ameei seu texto, viu! Parabéns.
    Além de ser lindo, cantor, compositor, ainda é poeta. Esse menino é ouro msm, tem jeito não. te amo muuito !

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